41º ESPECIAL - FERNANDA MONTENEGRO

BIOGRAFIA - FERNANDA MONTENEGRO


















Nome Verdadeiro:
Arlette Pinheiro Esteves Torres

Data De Nascimento:
16 / 10 / 1929

Nacionalidade:
Rio de JaneiroRJ
 Brasil











Filmografia:


1965        A Falecida
1970          Em Família Anita
1970               Pecado Mortal
1970               Minha Namorada
1971         A Vida de Jesus Cristo
1976         Marília e Marina
1978         Tudo Bem
1981         Eles Não Usam Black-Tie
1985               A Hora da Estrela
1986        Trancado por Dentro
1988               Fogo e Paixão
1994         Veja Esta Canção
1997        O Que É Isso, Companheiro?
1998              Traição
1999         Gêmeas
2000        O Outro Lado da Rua
2004              Nem Que a Vaca Tussa
2005             Casa de Areia
2007       Love in the Time of Cholera
2012        As Aventuras de Agamenon, o Repórter




Teatro E TV:


Teatro


1954 - O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
1955 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
1955 - A Moratória, de Jorge de Andrade - direção de Gianni Ratto
1956 - Eurídice, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
1958 - Vestir os Nus, de Luigi Pirandello - direção de Alberto d'Aversa
1959 - O Mambembe, de Arthur Azevedo e José Piza. direção de Gianni Ratto
1960 - A Profissão da Sra. Warren, de Bernard Shaw - direção de Gianni Ratto
1960 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
1961 - O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues - direção de Fernando Torres (ator)
1963 - Mary, Mary, de Jean Kerr - direção de Adolfo Celi
1966 - O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes - direção de Fernando Torres (ator)
1967 - A Volta ao Lar, de Harold Pinter - direção de Fernando Torres (ator)
1970 - Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett - direção de Ivan de Albuquerque
1971 - Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes - direção de Carlos Kroeber
1972 - Seria Cômico... Se Não Fosse Trágico, de Friedrich Dürrenmatt - direção de Celso Nunes
1976 - A Mais Sólida Mansão
1977 - É..., de Millôr Fernandes - direção de Paulo José
1982 - As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder - direção de Celso Nunes
1986 - Fedra, de Racine - direção de Augusto Boal
1987 - Dona Doida, a partir de escritos da poeta mineira Adélia Prado - direção de Naum Alves de Souza
1993 - The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas - direção de Gerald Thomas
1995/96 - Dias Felizes, de Samuel Beckett - direção de Jacqueline Laurence
1998 - Da Gaivota, a partir da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov - direção de Daniela Thomas
2010 - Viver Sem Tempos Mortos, cuja participação lhe rendeu o prêmio de melhor atriz na 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo



TV:

1966 Redenção
1968 A Muralha
1973 Medeia
1979 Cara a Cara
1981 Baila Comigo
1981        Brilhante
1983 Guerra dos Sexos
1986 Cambalacho
1987 Sassaricando
1990 Riacho Doce
1990        Rainha da Sucata
1991 O Dono do Mundo
1993 Renascer
1993        O Mapa da Mina
1994 Incidente em Antares
1995 A Comédia da Vida Privada
1995        (A Casa dos Trinta)
1996 A Comédia da Vida Privada
1996        (As Idades do Amor)
1997 Zazá
1999 O Belo e as Feras
1999        O Auto da Compadecida
2001 As Filhas da Mãe
2002 Pastores da Noite
2002        Esperança
2004 Um Só Coração
2005 Hoje É Dia de Maria
2006        Hoje É Dia de Maria 2
2007        Belíssima
2008 Queridos Amigos
2008        O Natal do Menino Imperador
2009 Som & Fúria
2010 Passione
2012 As Brasileiras
2012        Doce de Mãe




Biografia:



Iniciou sua carreira no ano de 1950, na peça Alegres Canções nas Montanhas, ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres.
Sua estreia em cinema se dá na produção de 1964 para a tragédia de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.
Além de ter sido cinco vezes galardoada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim de 1998 pela interpretação de Dora no filme Central do Brasil de Walter Salles, o que valeu também uma indicação ao Oscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano. Na televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel, telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.
Tem dois filhos: a atriz Fernanda Torres e o diretor Cláudio Torres, um dos sócios da Conspiração Filmes, produtora de publicidade e cinema.
Torres é seu sobrenome de casada, apesar de ser viúva. Quando solteira possuía Silva ao invés de Torres.


Infância, juventude e formação


Nascida no bairro do Campinho, subúrbio do Rio, filha de uma dona de casa e de um mecânico, Fernanda cresceu neste ambiente, frequentando colégios públicos e o sítio dos seus avós em Jacarepaguá.
Com doze anos de idade, conclui seu primário e dedica-se a formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o curso de madureza à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial em dois anos.
Aos quinze anos, porém, Fernanda, ainda no terceiro ano do curso de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio MEC, fator que foi decisivo para a sua carreira. O concurso, chamado "Teatro da Mocidade", era voltado a despertar jovens talentos para o radialismo.
Localizada na Praça da República (Campo de Santana), a Rádio MEC fica ao lado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, na qual funcionava um grupo de teatro amador dos alunos da faculdade, coordenado pelo professor Adauto Filho. Ligada a Magalhães Graça e Valquíria Brangatz (também chamada artisticamente de "Neli Rodrigues"), alunos da Faculdade e colegas na Rádio, Fernanda passa a integrar o grupo de teatro, ao participar da peça "Nuestra Natascha" interpreta sua primeira personagem, Cassona. Posteriormente, foi levada pelo professor Adauto para participar de atividades no Teatro Ginástico.
Seu primeiro papel como radio-atriz foi numa obra de Cláudio Fornari, que, na época, era um autor muito importante, chamada "Sinhá Moça Chorou", na qual fez o papel da Manuela, que era uma jovem - o segundo papel feminino - que se apaixonou pelo Garibaldi.
Fernanda permaneceu na Rádio por dez anos, inicialmente como locutora e depois como atriz. Foi lá que Fernanda, ao começar a escrever, adotou o pseudônimo "Fernanda Montenegro".
Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. Era a forma de obter alguma remuneração, já que o trabalho na Rádio nem sempre era remunerado.


Vida profissional



A atriz brasileira Fernanda Montenegro
Foi a primeira atriz contratada pela recém-criada TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951. Na emissora, entre 1951 e 1953, participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas Retrospectiva do Teatro Universal e Retrospectiva do Teatro Brasileiro. Sob a direção de Jacy Campos, Chianca de Garcia e Olavo de Barros, atuou ao lado de Paulo Porto, Heloísa Helena, Grande Otelo, Fregolente e Colé. Participou também de programas policiais escritos por Jacy Campos e Amaral Neto.
No teatro, Fernanda Montenegro ganhou o prêmio de atriz revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, em 1952, por seu trabalho nas peças Está lá fora um inspetor, de J.B. Priestley, e Loucuras do Imperador, de Paulo Magalhães. Ainda na década de 1950, fez parte da Companhia Maria Della Costa e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).
Entre 1953 e 1955, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi de São Paulo, apresentados no Grande Teatro Tupi. De volta à Tupi carioca, atuou em mais de 160 peças apresentadas naquele programa de 1956 a 1965. Em 1959 formou sua própria companhia teatral, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A Moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa Vida com Papai (1956); Vestir os Nus (1958); O Mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres (ator); As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona Doida, Um Interlúdio (1987), entre muitas outras peças.
Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco Amor Não É Amor e A Morta Sem Espelho, ambas de Nélson Rodrigues, com direção de Fernando Torres (ator) e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória eSonho de Amor, esta última uma adaptação feita por Nélson Rodrigues do romance O Tronco do Ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record.
Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estreia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair.
No ano seguinte, na TV Tupi, interpretou a personagem Amália, na novela Calúnia, de Talma de Oliveira. Em 1967, estreou na TV Excelsior como Lisa, em Redenção, novela de Raimundo Lopes. Dirigida por Reynaldo Boury e Waldemar de Moraes, Redenção foi um grande sucesso, atingindo 596 capítulos e se tornando um marco na história das telenovelas brasileiras.
Ainda na TV Excelsior, em 1968, Fernanda Montenegro viveu a Cândida em A muralha, adaptação de Ivani Ribeiro da obra de Dinah Silveira de Queiroz. Com direção de Sérgio Britto e Gonzaga Blota, a novela foi considerada uma superprodução em sua época. Na mesma emissora, em 1969, a atriz viveu a personagem Júlia Camargo, de Sangue do meu Sangue, escrita por Vicente Sesso, novamente dirigida por Sérgio Britto, com elenco composto por Francisco Cuoco, Cláudio Correa e Castro, Nicete Bruno e Tônia Carrero.
Fernanda Montenegro deixou a falida TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso Especial da TV Globo, em 1973. Este Caso Especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medeia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Viana Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estreia do Programa do Chacrinha, na TV Tupi, o especial da TV Globo surpreendeu conseguindo 20 pontos de vantagem sobre o concorrente, segundo as pesquisas do Ibope.
Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a Cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.
Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila Comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.
Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam "batalhas" diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.
Em 1986, a atriz participou de Cambalacho, outra comédia de Silvio de Abreu, dirigida por Jorge Fernando. Como o título sugere, o ponto de partida da trama eram os trambiques armados por Leonarda Furtado, a "Naná", personagem de Fernanda Montenegro, e Jerônimo Machado, o "Gegê", interpretado por Gianfrancesco Guarnieri.
Quatro anos depois, Fernanda Montenegro fez uma participação especial, no papel de Salomé, em Rainha da Sucata, novela de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e José Antônio de Souza. Ainda em 1990, interpretou a Vó Manuela na minissérie Riacho Doce, de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn. A minissérie se passa em uma cidade do nordeste liderada por Vó Manuela, uma mulher mística e poderosa que exerce total domínio sobre seu neto Nô (Carlos Alberto Riccelli).
Em 1991, na novela O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, Fernanda Montenegro foi Olga Portela, uma requintada cafetina que, apesar de picareta, conquistou a simpatia do público. Dois anos depois, apresentou uma atuação marcante como Jacutinga, a dona de um bordel no interior da Bahia, na primeira fase da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa. Ainda em 1993, participou – como Madalena Moraes – da novela O mapa da mina, a última de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1994, como Quitéria Campolargo, a atriz integrou o elenco estelar de Incidente em Antares, que reuniu nomes como Marília Pêra, Regina Duarte, Gianfrancesco Guarnieri,Paulo Goulart, Nicette Bruno, Flávio Migliaccio, Betty Faria e Diogo Vilela. A minissérie era uma adaptação de Nelson Nadotti e Charles Peixoto do livro homônimo de Érico Veríssimo.
Em seguida, em 1997, Fernanda Montenegro viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz. Sua personagem é uma mulher idealista, que tenta buscar uma solução para a vida medíocre dos sete filhos, ao mesmo tempo em que enfrenta várias adversidades para fazer seu projeto de avião atômico – o BR-15 – sair do papel, e provar que não é louca quando afirma ser filha de Santos Dumont.
Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Óscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação naquele filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim.
Ainda em 1999, a atriz fez o papel de Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte. Em 2001, viveu a Lulu de Luxemburgo de As filhas da mãe, de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil.
Fernanda Montenegro participou da primeira fase de Esperança (2002), novela de Benedito Ruy Barbosa, em que fez o papel da italiana Luiza, a avó da protagonista Maria, interpretada por Priscila Fantin. Em 2005, na premiada minissérie Hoje É Dia de Maria, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a atriz interpretou a madrasta, voltando a atuar na segunda jornada da série como Dona Cabeça, narradora da trama. Em 2006, brilhou na novela Belíssima como a vilã Bia Falcão, matriarca da família Assumpção. A trama de Sílvio de Abreu prendeu a atenção dos telespectadores até o último capítulo, quando a personagem de Fernanda Montenegro, em vez de receber a esperada punição, terminou numa suíte em Paris ao lado do jovem Matheus (Cauã Reymond). Um de seus mais recentes trabalhos na TV Globo foi a minissérie Queridos amigos (2008), de Maria Adelaide Amaral, como intérprete de Iraci.
Foi convidada para ocupar o Ministério da Cultura no governo dos presidentes José Sarney e Itamar Franco, porém apesar do grande apoio da classe artística e intelectual, recusou ambas as ofertas. Em 1985, ao recusar o convite de Sarney afirmou em carta ao então representante do governo que não estava preparada para abandonar a carreira artística, não por medo ao desafio que lhe era oferecido, mas sim por entender que seria muito melhor no palco do que no ministério.  Recebeu em 1999 do então presidente Fernando Henrique Cardoso a Ordem Nacional do Mérito Grã-Cruz, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras". Na época, uma exposição realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, comemorou os 50 anos de carreira da atriz. Em 2004, aos 75 anos, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Tribeca, em Nova Iorque.
Entre os filmes em que atuou no cinema estão A Falecida (1964) e Eles Não Usam Black-Tie (1980), ambos de Leon Hirszman. E, mais recentemente, Olga, de Jayme Monjardim, onde interpretou Leocádia Prestes, mãe do líder comunista Luís Carlos Prestes; Redentor (2004), dirigido por seu filho, Cláudio Torres; Casa de Areia (2005), filme dirigido pelo genro Andrucha Waddington, marido de sua filha, a atriz Fernanda Torres; e Love in the Time of Cholera (br: O Amor nos Tempos do Cólera), de Mike Newell, lançado em 2007, onde fez a personagem Tránsito Ariza, mãe do personagem do ator espanhol Javier Bardem. Recentemente, viveu a protagonista Bete em Passione, de Sílvio de Abreu.




Prêmios:


 Central Do Brasil



Indicações


Oscar de melhor atriz
Globo de Ouro de melhor atriz Dramatica
Satellite Awards de melhor atriz - drama
Prêmios Chlotrudis de melhor atriz principal
BAFTA de melhor atriz principal

Prêmios

David di Donatello de melhor atriz estrangeira
Urso de Prata de melhor atriz principal
National Board of Review - melhor atriz principal
Prêmio do Festival de Havana de melhor atriz principal









By: Lord Kyo


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